Marketing nas redes sociais e a divulgação em mídias sociais

Marketing nas redes sociais

Nos últimos tempos o marketing nas redes sociais tem sido um dos segmentos que mais cresce em todo o mundo. Esse é um caminho sem volta em termos de tendência de marketing online e as empresas precisam se adaptar a esse novo cenário.

A tendência de aproximação do consumidor e criação de laços de relacionamento no marketing digital moderno, encontrou nas redes sociais o canal ideal para criação desses pontos de contato.

Por isso mesmo é cada vez maior o número de empresas que buscam nas mídias sociais para divulgação da sua marca, produtos e serviços.

Essa tendência traz com ela novos desafios já que o marketing em redes sociais difere totalmente das outras formas de marketing online que as empresas estavam acostumadas a utilizar.

divulgação em mídias sociais obedece a uma dinâmica própria, mais sutil e estruturada do que a verificada em outras estratégias de marketing digital como, por exemplo, links patrocinados e SEO.

É importante que as empresas se conscientizem dessa diferença e se adaptem a essa nova realidade, para que possam usar o marketing nas redes sociais de forma a gerar resultados reais em termos de conversões ou exposição da marca.

Esse relacionamento das marcas no dia a dia das pessoas, é uma das mais fortes tendências do marketing digital em 2022 e por isso mesmo falar sobre marketing nas redes sociais é falar sobre a sobrevivência do seu marketing em um ano que nos trará imensos desafios.

Como funciona o marketing nas redes sociais

marketing nas mídias sociais é a estratégia pela qual nos valemos das principais redes sociais como ferramentas de promoção de uma marca, divulgação de produtos ou serviços.

Mais que isso, o marketing nas redes sociais é uma oportunidade que as marcas têm, de mostrar seus conceitos e valores deixando claro seu posicionamento como empresa.

Isso cria laços mais fortes entre o consumidor e a marca, fortalecendo de forma indireta a percepção que as pessoas têm sobre seus produtos e serviços.

Também podemos utilizar estes canais para diversas outras ações, como a criação de um canal de atendimento ao cliente, por exemplo, mas no caso do social media marketing, o objetivo principal da maioria das marcas é justamente o de promoção de produtos e serviços.

Nas campanhas de marketing em redes sociais, os profissionais de marketing digital fazem uso das ferramentas oferecidas pelas redes como FacebookInstagramTwitter, LinkedIn e outras, dependendo do caso e segmento de atuação da empresa.

Contextualização das campanhas de marketing nas redes sociais

Classificamos o marketing nas redes sociais na categoria de marketing de display, que funciona de forma bem diferente de outros canais como marketing de busca, por exemplo.

Por isso é necessário que as empresas se adaptem a essas diferenças conceituais para não caírem na armadilha de transformarem seus perfis em simples murais de promoções, sem interatividade e mensagem dirigida.

Uma outra característica do social media marketing é trabalhar também como marketing de relacionamento, onde o objetivo principal é criar, em primeiro lugar, um ponto de contato com seus clientes em potencial.

Somente após a criação destes laços de relacionamento é que partimos então para ações mais incisivas, trabalhando sempre de forma muito sutil nossa mensagem de venda, para não ficarmos com aquela aparência panfletária que tantas marcas assumem.

Um dos primeiros trechos do Cluetrain Manifesto, documento básico para quem deseja entender a função e trabalhar em mídias sociais, afirma que:

Mercados são conversações. Seus membros se comunicam em uma linguagem que é natural, aberta, honesta, direta.
Cluetrain Manifesto

Uma estratégia de marketing nas mídias sociais não pode ser baseada apenas em mensagens promocionais, no que chamamos de um posicionamento meramente panfletário, que não agrega valor ao dia a dia das pessoas.

O objetivo deve ser em primeiro lugar a criação de laços de relacionamento e confiança, para só depois passarmos à fase de divulgação e apresentação da nossa proposta de valor.

O planejamento é fundamental

Para ter sucesso em termos de marketing nas redes sociais o planejamento prévio é fundamental, como em outras áreas do marketing online.

Muita gente ainda acredita que o marketing nas redes sociais é simplesmente fazer “postagens”. É claro que elas fazem parte do processo, mas é algo que precisa seguir um método, baseado em um planejamento estratégico inicial.

O plano de marketing para redes sociais é que vai definir alguns pontos fundamentais para as ações que serão executadas, como por exemplo:

  • Definição dos objetivos da marca em suas ações de marketing nas redes sociais;
  • Criação da Persona de Marketing com a qual iremos trabalhar;
  • Especificação dos canais de marketing a serem utilizados;
  • Passos necessários para adequação do site às ferramentas de marketing a serem utilizadas;
  • Diretriz da linha a ser adotada em termos de conteúdo a ser publicado;
  • Planejamento de estrutura de monitoramento de resultados;
  • Métricas e KPIs a serem avaliados no processo de análise de resultados.

Ter um plano de marketing nas redes sociais muito bem estruturado é fundamental nessa área. É justamente por isso que em nosso Curso de Gestão de Redes Sociais, este é logo o primeiro item a ser abordado.

A importância do conteúdo para o marketing nas redes sociais

Outra característica do marketing nas redes sociais é a de ser basicamente uma estratégia de marketing de conteúdo. Por isso, antes de começarem a criar postagens, as marcas devem se preocupar com o tipo de conteúdo oferecer a seus seguidores.

Um analista de mídias sociais, entre suas várias atribuições, tem a função de selecionar o conteúdo que será criado, supervisionar o desenvolvimento e formatação desse conteúdo, para que ele atinja o mais elevado grau de engajamento possível.

Produzir conteúdo de qualidade e organizá-lo em um calendário editorial, seguindo o que sensibiliza de forma mais intensa os algoritmos, é um dos segredos do marketing nas redes sociais.

O resultado desse planejamento será um alcance orgânico maior das suas publicações, e além, disso o fortalecimento da relevância da página ou perfil.

Por isso, o desenvolvimento de conteúdo para redes sociais é um dos primeiros passos que as empresas devem dar. Entender as dores, anseios e obstáculos do público que você deseja impactar é fundamental para sucesso das ações de marketing nestes canais.

Vale a pena investir em marketing nas mídias sociais?

Sem sombra de dúvida o investimento em marketing nas redes sociais traz retorno, mas não pode ser encarado como uma panaceia universal como muitas empresas têm encarado essa nova opção no Brasil.

Este é apenas mais um canal de divulgação a ser utilizado e por isso deve ser devidamente avaliado e contextualizado no panorama geral da estratégia de marketing digital das empresas.

A grande vantagem dessa opção para divulgação de empresas na Internet é que ela nos proporciona uma chance de aproximação do público-alvo, de maneira mais pessoal, dirigida e segmentada.

Através dela podemos nos aproximar de forma mais efetiva do consumidor e conhecer suas necessidades e anseios de forma mais direta, facilitando assim, não só a criação de estratégias mais eficientes para divulgação da marca, como também o conhecimento sobre o público que estamos querendo impactar.

Uma estratégia de médio a longo prazo

Um ponto que devemos salientar é que uma estratégia de marketing nas redes sociais exige um prazo de maturação, e por isso é considerada uma ação de médio e longo prazo, já que relacionamentos não são criados da noite para o dia.

Por isso, é necessário ter um planejamento detalhado da estratégia a ser adotada e estar preparado para muito trabalho, pois produção de conteúdo relevante, e interação são quesitos essenciais nesta área.

Complemente a leitura deste artigo acessando a nossa publicação onde mostramos Como Montar Uma Estratégia de Marketing nas Redes Sociais.

Entre outros aspectos que devemos levar em consideração é também a capacidade de fidelização proporcionada por esta estratégia, já que estes contatos criam laços de relacionamento.

A fidelização de clientes através de um contato contínuo e programado é uma forma inteligente para redução de custos no marketing online, através da dissolução do custo de aquisição de clientes através de compras recorrentes.

São estes relacionamentos com os clientes que fazem do retorno do marketing nas redes sociais um dos que mais se destacam em uma estratégia de marketing digital.

Por Alberto Valle, diretor e instrutor da Academia do Marketing.

[eBook] Construindo uma equipe de Campanha Eleitoral

Campanha Eleitoral marketing politico

Contato com a população, gerenciamento de redes sociais, estudos acerca do cenário político atual, administração de recursos, atenção à legislação e outras dezenas de tarefas, são imprescindíveis no momento de organizar uma campanha eleitoral.

O fato é: sozinho, você não conseguirá executar todas as ações necessárias para ser eleito. Por isso, neste conteúdo vamos te contar quais são as peças-chave para compor uma equipe de Campanha Eleitoral, além de algumas dicas para ter o time de sucesso!

A tal “censura” à internet

Censura na internet

Foi aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, uma emenda na reforma política que exige das plataformas de redes sociais um papel mais responsável diante dos conteúdos publicados, e que gerou muita polêmica.

Antes de abrir uma explicação mais detalhada sobre a emenda, cabe uma breve análise do que aconteceu nas últimas eleições disputadas, depois que a internet tomou espaço como um dos principais palcos para o debate eleitoral.

O fenômeno mais recente ocorreu na eleição de Donald Trump, em que uma avalanche de notícias falsas foi disseminada em redes sociais, de forma que a confusão gerada na cabeça dos eleitores pode ter alterado o resultado eleitoral em favor do atual presidente.

A bagunça foi tamanha que o próprio fundador do Facebook, Mark Zuckberg, se manifestou há cerca de duas semanas sobre o tema. Em seu pronunciamento, mostrou grande preocupação com o mau uso da plataforma na eleição estadunidense e na francesa. Anunciou algumas medidas para contenção de problemas futuros e o comprometimento da plataforma com as instituições que investigam a influência russa na eleição americana.

No Brasil não é muito diferente. Desde a campanha de Gilberto Kassab, em 2008, para a prefeitura de São Paulo, convivi em todas em que trabalhei com a disseminação de boatos ou material ofensivo na internet.

Primeiro no Orkut, depois por meio de blogs e e-mails, mais recentemente, pelo Facebook, Youtube e Whatsapp. O conteúdo das mensagens costuma variar entre sátiras, memes, dublagens e, até mesmo, notícias falsas.

A internet não inventou a guerrilha, apenas ampliou o alcance. Quando estamos em período eleitoral, os eleitores são bombardeados por publicações feitas por grupos especializados, de todos os tipos, buscando influenciar a escolha para determinado candidato.

O que acontece quando um candidato sofre com o jogo sujo do adversário? Ele precisa entrar com uma ação na justiça para que ela peça ao Facebook, ao Google ou outra ferramenta, a remoção do conteúdo. Na teoria funciona. Mas, a verdade é que boa parte das ações contra agressores não são julgadas a tempo e, com isso, o processo eleitoral é prejudicado de maneira irreparável.

Além disso, muitas vezes, após todo o trâmite do processo, descobre-se que o Facebook não tem como identificar a autoria dos ataques, por tratar-se de publicações feitas por perfis falsos, com fotos roubadas de outros usuários e ferramentas que dificultam a localização dos autores.

Quem perde com isso? O candidato? Claro que sim, mas também perde o eleitor, que é o principal prejudicado pela manipulação do resultado eleitoral.

A emenda, vetada do presidente Michel Temer, colocaria equilíbrio no uso de redes sociais para finalidade política.

O texto dizia que, em caso de uma publicação com conteúdo ofensivo ou mentiroso, qualquer cidadão poderia reportar a ferramenta para que ela fazesse a identificação do autor. A identificação não seria pública, mas apenas garantiria que o conteúdo tem autoria real, não sendo fruto de perfil falso.

A publicação ficaria suspensa até a identificação do autor, que caso não ocorresse, continuaria suspensa. Uma vez a autoria da publicação realizada, o autor não deveria mais ter publicações suspensas.

Essa medida seria um tiro no coração da guerrilha virtual. Inviabilizaria o uso de robôs e de perfis falsos para esparramar boatos e notícias falsas em 2018.

A preocupação dos usuários com a censura não é justificada, pois o conteúdo só seria suspenso em caso de não confirmação de autoria, que poderia ocorrer por meio do envio de uma simples foto do documento para a plataforma que hospeda a publicação.

A própria Constituição Federal garante a liberdade de expressão, mas veda o anonimato. Diante da repercussão negativa gerada, pela compreensão equivocada da emenda, o próprio deputado pediu o veto ao presidente, o que nos jogou novamente no meio da guerra digital de robôs, páginas e perfis falsos.

Infelizmente, uma medida que nos afastaria de ter uma eleição mais equilibrada, com menos notícias falsas e manipulação, foi derrotada pelo senso comum.

Por Marcelo Vitorino :: Artigo publicado no Correio Braziliense.

Os pilares da comunicação política e a internet

Comunicação política e a internet

Considero que há cinco grandes pilares para que a comunicação de mandato tenha sucesso:

  1. Informação
  2. Presença e exposição
  3. Relacionamento
  4. Reputação
  5. Pesquisa e desenvolvimento

1. Informação

O primeiro pilar, a informação, é o que define as bases para as estratégias que serão utilizadas. Reúne-se informações de todos os públicos de interesse, os temas que serão abordados e evitados durante o mandato, as palavras e termos compostos mais utilizados relacionados aos temas, os pontos de atenção, os canais que serão ativados e os políticos “concorrentes”.

Munido das informações corretas, é possível planejar, produzir e aproveitar melhor as oportunidades que surgem do dia a dia. O político falará sobre uma pauta? Pode saber o que os influenciadores dizem a respeito, escolher os melhores termos para se posicionar e, depois do posicionamento, fazer a disseminação da mensagem para os públicos de interesse previamente definidos.

2. Presença e exposição

Em seguida há o pilar da presença e exposição, tratando de como o mandato será exposto ao seu público, que é um dos pontos mais fracos da maioria dos políticos brasileiros. Com a febre do Facebook, grande parte entendeu que só essa presença é necessária, excluindo um universo de possibilidades e restringindo o alcance do conteúdo.

Dentro dessa “caixinha” há os canais próprios, como o site ou blog do político; as demais redes sociais, o que inclui o YouTube (bastante subutilizado); canais paralelos, que podem ser portais temáticos ou regionais; comunicadores instantâneos, como um WhatsApp para o mandato; e eventos presenciais e virtuais.

3. Relacionamento

Outro pilar importante é o do relacionamento. Dado o caráter do imediatismo e da dispersão de atenção dos usuários graças a grande quantidade de conteúdos publicados, as redes sociais não são suficientes para estabelecer relacionamento com eleitores, mas demandam que se faça o que chamamos de gestão de respostas, respondendo aos questionamentos dos eleitores.

Contudo, há ainda a possibilidade do relacionamento se fazer presente por meio de proposição de enquetes sobre temas específicos; pela votação de eleitores sobre um projeto ou posicionamento; em transmissões ao vivo nas plataformas do YouTube e do Facebook; pela disseminação dos conteúdos via WhatsApp, em grupos de Facebook ou por e-mail; e por fim, com a utilização de técnicas de inbound marketing (coleta e nutrição de cadastros).

4. Reputação

Evidentemente, para que os eleitores prestem a atenção ou que encontrem o conteúdo é preciso obter reputação, o pilar que considero mais importante. A reputação neste caso se dá por dois aspectos: a propriedade do emissor da mensagem para posicionamento sobre um tema ou projeto; o entendimento dos mecanismos de busca como o Google a respeito dos canais do político. De forma simples: as pessoas e a tecnologia precisam considerar o político e seus canais como fontes seguras e confiáveis de informação.

Para construção da reputação primeiramente é preciso estabelecer objetivamente a “mensagem” que será vinculada ao político, bem como, a definição da “persona” pública. Com esses dois elementos definidos, parte-se para a produção de conteúdo, independentemente do formato, se texto, vídeo ou foto. Em comunicação, qualquer atividade é um conteúdo.

Cabe inclusive um alerta aos profissionais e políticos: basta uma foto mal pensada ou uma frase mal colocada, para uma reputação ser devastada. A máxima do “menos ser mais” também não se aplica. Deve-se divulgar sempre conteúdos que ajudem na construção de uma marca. Se tem uma equipe profissional e uma atividade que permita fazer muitas divulgações, ótimo.

No aspecto da construção de reputação digital, muita gente reduz o significado e a importância dessa atividade. Não basta apenas estar presente na primeira página do Google quando alguém digita seu nome, é preciso também estar presente quando alguém procura por sua atividade ou por seus projetos. Pode fazer o teste comigo, pode procurar por “Marcelo Vitorino”, “curso de marketing político” ou “palestrante de marketing digital”. Vai me achar na primeira página, variando o posicionamento.

Esse tipo de resultado não é fácil de conquistar, leva meses e requer muito trabalho na produção de conteúdos, como esse aqui que você está lendo, e também na correta publicação dos textos, tarefa que consome muito tempo e exige técnica.

5. Pesquisa

pesquisa e desenvolvimento, é o quinto pilar, baseado no marketing tradicional, que estrutura benchmark, promove ações, mensura resultados e altera a estratégia caso necessário.

Agrega-se aos dados obtidos pela “informação”, uma espécie de fotografia do momento que o trabalho se inicia, para ser comparada ao longo dos meses para ver o que funcionou e o que pode ser aprimorado.

O monitoramento de menções em redes sociais perdeu muito do valor depois que o Facebook cortou a possibilidade de ferramentas monitorar os usuários. Hoje é mais produtivo monitorar as próprias ações e as pautas de interesse para aproveitar as oportunidades.

Para finalizar, todos os pilares só funcionam bem se tiver profissionais qualificados e visão de investimento, entendendo que a comunicação política é muito mais do que uma foto com frase motivacional. Na urna é o voto que conta, não o like!

Por Marcelo Vitorino, Professor na ESPM e consultor de comunicação e marketing digital, Marcelo Vitorino reúne experiência no marketing corporativo, eleitoral, institucional e político. Fonte: Acesse este link!

7 coisas que você deveria saber sobre comunicação e marketing de mandato

Comunicação e marketing de mandato

Há muitas considerações sobre a comunicação de mandato, mas elenquei 7 que considero principais para obter bons resultados:

  1. A internet aproximou os eleitores e permitiu que a conexão com o político o tempo todo, questionando suas ações, exigindo respostas e posicionamentos que antes não eram necessários;
  2. O juízo de valor feito na política antiga dependia muito do período eleitoral e da mídia tradicional, hoje está muito mais relacionado aos canais próprios e a comunicação extemporânea à campanha;
  3. O período eleitoral foi reduzido e o tempo de televisão também, inviabilizando boa parte das candidaturas que apostavam apenas em repetição de mensagem e em campanhas publicitárias;
  4. Diante de tanta descrença popular, o caminho para uma eleição bem-sucedida passa pela formação de “embaixadores”, que são eleitores que “compram” e “vendem” o político porque acreditam no seu trabalho;
  5. A internet não é um meio menos importante que a televisão ou que o rádio, mesmo com menor penetração em regiões de pouco acesso, pois grande parte dos veículos de comunicação tradicionais hoje se pautam pelas redes sociais e por sites;
  6. Estabelecer e manter relacionamento com eleitores leva tempo e requer grande investimento na produção de conteúdo e na tecnologia, com profissionais qualificados, mas ainda assim é muito menor do que a somatória das antigas campanhas;
  7. Comunicar o mandato não é o mesmo que informar o que está acontecendo.Para impactar eleitores é preciso agregar valor e ajustar a informação com viés publicitário. Fotos posadas de visitas ao gabinete ou qualquer coisa similar interessam a pouquíssimas pessoas. É preciso criar uma narrativa envolvente.

Fonte

Os três julgamentos políticos são fruto do marketing ou da comunicação de mandato

Marketing da comunicação de mandato

Parto da premissa que todo político recebe três julgamentos: o político, a eleitoral e o histórico. No julgamento político entram as questões partidárias e as defesas por temas. No eleitoral, entra a aprovação popular por meio da quantidade de votos. No histórico, entram os grandes feitos e marcas.

A comunicação de mandato trabalha na construção dos três julgamentos, como um capital político que será sacado em diferentes épocas e por diferentes motivos.

Um exemplo disso ocorre quando um eleitor pesquisa no Google pelo nome de um candidato, na intenção de definir seu voto. Caso o candidato tenha feito uma boa divulgação de seu mandato, usando dos recursos certos, com certeza estará nas primeiras posições no mecanismo de busca com conteúdos que defendam sua reputação. Com isso, a comunicação terá surtido efeito no julgamento eleitoral, que é bastante pragmático.

Nos julgamentos político e histórico, os tempos de construção são outros e o resultado tem a mensuração mais complexa e subjetiva. Dependerá da forma com que se relaciona com os influenciadores dos temas que aborda e também como “vende” sua atuação. Encontrar o meio termo entre a promoção ¾ que pode ser mal interpretada ¾ e a informação é o maior problema.

Fonte

Comunicação política em tempos digitais

Comunicação política digital

O político enfrenta, simultaneamente, o céu e o inferno na comunicação. Por um lado, o brasileiro vem se mostrando mais interessado pelos temas relacionados à política. Por outro, está cada vez mais desacreditado nos políticos. E é aí que o desafio da comunicação e do marketing de mandato entra: como fazer o cidadão se interessar pelo trabalho realizado em meio a tantas informações e descrédito.

A popularização do acesso à internet levou a população a se entusiasmar com as redes sociais que, além de estimular o relacionamento entre seus usuários, é ambiente fértil para disseminação de conteúdo de todos os tipos, tanto propositivos quanto depreciativos. Mais da metade dos lares brasileiros têm acesso à internet, e 80% dos usuários utilizam o celular para navegação, número que ultrapassa o de acesso por meio do computador.

Nisso, surgem reflexões importantíssimas:

  1. Como construir uma narrativa envolvente que coloque o mandato político em sinergia com os interesses dos cidadãos?; quais conteúdos serão tão bons a ponto de chamar a atenção de quem está sendo impactado por uma avalanche de estímulos?;
  2. Quais os formatos de conteúdo devem ser utilizados de acordo com os objetivos?
  3. Quais as plataformas e ambientes de acesso em que se dá o consumo de conteúdo?; e
  4. Oque pode e o que não pode?

Antes de começar a trilhar um caminho de respostas, é preciso entender o que a comunicação de mandato pode representar para um político em cargos executivos ou legislativos.

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100 coisas que todo candidato deveria saber sobre eleições na internet

100 coisas que todo candidato deveria saber sobre eleições na internet from Marcelo Vitorino

Desde 2002 estive envolvido em campanhas políticas, primeiro com as tradicionais, atuando na mobilização ou em conjunto com as equipes de estratégia. A partir de 2008 passei a integrar times digitais, onde minha estreia nesse segmento foi com a campanha de Gilberto Kassab para a prefeitura de São Paulo.

De lá para cá, treinei profissionais, planejei ações e coordenei equipes em todas as esferas (legislativo e executivo), bem como, angariei experiência  com campanhas para todos os cargos eletivos (presidente, governador, senador, deputado, prefeito e vereador). Nestes anos acompanhei a dificuldade que boa parte dos candidatos tem quando querem usar a internet para angariar votos. A falta de visão sobre as possibilidades e a de profissionais capacitados para o trabalho são os principais problemas.

É preciso entender o ambiente digital, o comportamento do usuário conectado, as ferramentas que podem ser utilizadas, as oportunidades e os perigos que a rede oferece para uma eleição. A conclusão que cheguei é que o melhor caminho para mudar esse quadro seria a disseminação de conhecimento e não há momento mais oportuno para essa ação.

O resultado de tudo isso é um e-book recheado de dicas, números e conceitos que todo candidato deveria saber sobre eleições na internet. As dez primeiras páginas estão logo acima.