Brasil tricampeão do mundial de futsal feminino

final do mundial de futsal feminino em portugal2

O Brasil sagrou-se pela terceira vez campeão mundial de Futsal Feminino, ao bater Portugal por 3-0 na final do Mundial, disputada este domingo em Oliveira de Azeméis. As brasileiras conseguem, assim, o pleno de vitórias nesta competição, que se realizou pela terceira vez. Portugal é pela segunda vez vice-campeão, resultado ao qual soma ainda um terceiro lugar, alcançado na edição anterior.

Já depois de Rita Martins (6′) ter ameaçado a baliza brasileira e da guarda-redes portuguesa Ana Pereira ter efetuado três defesas de bom nível, Cilene Paranhos marcou o primeiro golo da tarde no pavilhão Dr. Salvador Machado uma vez mais lotado (2497 espetadores). Jogava-se o minuto 11.

Cinco minutos mais tarde foi a vez de Vanessa Pereira, uma das jogadoras em destaque, marcar o 2-0 para o Brasil, na cobrança de um livre e depois da bola lhe ter sido tocada por Lucileia Minuzzo.

Após o intervalo as portuguesas surgiram mais dominadoras e em seis minutos contabilizaram três excelentes oportunidades de golo. Nenhuma resultou e foi Marcela Leandro quem acabou por fechar o marcador, com um remate de fora da área aos 26 minutos.

A partir dessa altura o Brasil geriu com maior tranquilidade a vantagem. Portugal atacou com guarda-redes avançada nos últimos seis minutos de jogo, mas não conseguiu alterar o rumo dos acontecimentos.

Jorge Braz em discurso direto

O Selecionador Nacional apresentou-se no centro de imprensa do pavilhão Dr. Salvador Machado conformado com a derrota diante do Brasil, tricampeão mundial de futsal feminino.

O técnico luso elogiou o campeonato realizado pelas suas jogadoras e deixou uma palavra de esperança para o futuro: “É um orgulho treinar estas jogadoras. Temos muita margem para progredir. Um dia haveremos de ser os últimos a entrar no pavilhão para a entrega dos prêmios”.

Jorge Braz considerou o jogo “bem disputado”, mas assumiu que “foram cometidos alguns erros e não se pode falhar assim numa final, ou em qualquer outro jogo”.

“Temos de reconhecer a capacidade e a qualidade do Brasil”, acrescentou antes de deixar elogios à organização do Mundial: “Foi de nível superior, não só em termos desportivos e competitivos, mas de toda a envolvência do torneio. Quando nos falaram que teríamos uma sexta jogadora eu não acreditava, mas não tivemos apenas uma jogadora a mais, foram mais duas mil.»

Ana Pereira trocava de prêmio

A número 12 da Seleção Portuguesa leva para casa o prêmio de melhor guarda-redes do Mundial, mas preferia outro: “Trocaria de bom grado este prémio individual pelo título de campeã mundial”.

Brasil sofreu para ser feliz no torneio mundial de futsal feminino em Portugal

Missi com a taça do mundial de futsal feminino em portugal

O Brasil está, pela terceira vez, em outras tantas edições, na final do Mundial de Futsal Feminino. As “canarinhas” venceram, ontem, a Rússia, por 1-0, e juntaram-se a Portugal no jogo decisivo que decorre este domingo, pelas 17h00, no Pavilhão Dr. Salvador Machado.

A segunda meia-final do dia ficou marcada por um enorme equilíbrio. Ao contrário do que era expectável, a Rússia conseguiu colocar em sentido o Brasil, que sentiu muitas dificuldades perante o Futsal pressionante e físico das russas, que concederam poucos espaços para que as brasileiras pudessem dar largas à sua qualidade técnica.

Depois do nulo ao intervalo, as comandadas de Marcos Sorato entraram empenhadas em evitar o sofrimento das grandes penalidades. Um tento solitário de Vanessa Pereira acabou por se revelar suficiente para garantir o triunfo, mas não o sofrimento até final, face à forte reação russa, que deixou o resultado em aberto até aos últimos instantes.

Brasil faz valer argumentos no torneio mundial de futsal feminino

final do mundial de futsal feminino em portugal

O Brasil garantiu a liderança do Grupo A do III Mundial de Futsal Feminino. Ontem, no Municipal de Oliveira de Azeméis, as “canarinhas” venceram o Japão, por 5-0, deram uma nova demonstração de qualidade e terminaram a primeira fase da competição cem por cento vitoriosas.

Com as meias-finais já asseguradas, as brasileiras entraram tranquilas em jogo, mas a verdade é que as pupilas de Marcos Sorato tiveram de suar para bater uma formação nipónica “antes quebrar que torcer”, que nunca desistiu de discutir o resultado, mesmo quando a desvantagem se começou a acentuar.

Ainda assim, a superioridade técnica e a qualidade individual das brasileiras prevaleceram, perante uma equipa japonesa que merecia ter obtido o tento de honra.